O que é ESB?

ESB -Enterprise Service Bus, ou simplesmente Barramento de Serviços Corporativos é uma arquitetura de software implementada em tecnologias para reconhecimento de padrões.

Para saber mais sobre esse assunto e entender o como ele pode ajudar no desempenho dos seus sistemas corporativos, não deixe de acompanhar esse artigo.

Vamos lá?!

ESB: o que é?

Enterprise Service Bus – ESB, se refere à arquitetura de construção de software tipicamente implementado em tecnologias encontradas na categoria de produtos de infraestrutura. É normalmente baseado no reconhecimento de padrões que fornecem uma base de serviços para arquiteturas mais complexas. Isso é feito via um driver de evento e padrões baseados em mensagens chamada de BUS.

Estes sistemas normalmente são heterogêneos e acabam não tendo sinergia entre si. Em muitos casos estão em tecnologias diferentes e as empresas acabam tendo um desafio enorme nos seus sistemas. Têm mecanismos de integração sem padrão definido e transações e objetos de negócio duplicados e conflitantes. Dessa forma, muitas vezes pode causar lentidão e alto custo no processo de integração.

Enterprise Service Bus é a ferramenta que oferece as funcionalidades necessárias para implementar esta abordagem entre os sistemas. O ESB faz com que os sistemas deixem de falar diretamente uns com os outros para que passem a utilizar um meio. Isso tudo utilizando a Arquitetura Orientada a Serviços – SOA, fazendo com que os sistemas sejam disponibilizados na forma de serviços para toda a empresa.

Em uma arquitetura empresarial fazendo uso de um ESB, uma aplicação irá comunicar via barramento, que atua como um message broker entre aplicações. A principal vantagem de dessa aproximação é a redução de conexões ponto a ponto necessárias para permitir a comunicação entre aplicações. Por reduzir o número de conexões ponto a ponto para uma aplicação específica, o processo de adaptação de um sistema às mudanças em um de seus componentes torna-se mais fácil.

O que é SOA ?

Para entender o que é um ESB é necessário entender a motivação que levou a sua criação. Tudo começou com o avanço da arquitetura SOA – Service Oriented Architecture, que em sua tradução é a arquitetura orientada a serviços.

O desenvolvimento de sistemas em ambientes corporativos com o tempo ganhou proporções que não poderiam ser previstas a curto prazo. Um exemplo disso é a alta complexidade exigida para cada elemento. Consequentemente, esse crescimento desordenado criou pequenos pedaços de diversos sistemas que navegam pelo mesmo meio, via web. Cada componente é desenvolvido para ligar dois pontos específicos, que possuem interdependência dentro do sistema. Deste modo, esta característica faz com que haja uma grande redundância de funcionalidades.

A arquitetura orientada a serviços nada mais é do que a evolução natural da arquitetura de sistemas tradicional. Surgiu para solucionar as necessidades de desenvolvimento e capacidade de adaptação às novas demandas de mercado, que se faz cada vez mais exigente em qualidade e agilidade.

Um dos componentes mais importantes do SOA é o Enterprise Service Bus – ESB, um barramento de serviços corporativos. Esse barramento disponibiliza com maior facilidade os serviços do sistema para os usuários e outras aplicações, acelerando processos de integração.

Quais as vantagens de ter um ESB?

Com o crescimento, empresas precisam administrar cada vez mais números de sistemas para manter seu negócio competitivo. Contudo, ficava cada vez mais inviável gerenciar todos eles de forma isolada. Conforme se intensificava a necessidade de criar e manter cada vez mais serviços, tornava-se cada vez difícil de manter tudo funcionando. Entre algumas dificuldades que estavam surgindo, as principais eram com erros de login, insegurança e de vazamento de informações. Mas com o tempo, o ESB foi agregando novas funcionalidades para atender melhor o mercado.

Com a evolução natural do ESB, suas principais vantagens de sua utilização são:

  • Monitoramento;
  • Conversão de protocolos;
  • Segurança;
  • Roteamento e mediação.

Uma das principais críticas que havia em relação aos ESBs é que eles podem se tornar um single point of failure. Ou seja, o fato de ser o único centralizador de informação e da comunicação entre os serviços. Assim, caso ele deixasse de funcionar, a comunicação simplesmente pararia. Entretanto, praticamente todos os ESBs modernos possuem uma estrutura distribuída e já não correm mais esse risco.

Como o ESB pode transformar sua empresa?

Cada aplicação pode ser um sistema complexo e único, chegando a requerer, por exemplo, 10 servidores ou outros dispositivos para funcionar. Isso corresponde a cerca de 20 mil componentes espalhados por continentes e todo o tipo de fronteiras técnicas e culturais. Cada componente constante e incessantemente necessitando da troca de mensagens e conversas com os outros o tempo todo sem descansar.

Com toda essa quantidade de componentes, exige-se uma mudança organizacional na abordagem de TI na sua empresa. Além disso, é importante reforçar que sistemas e aplicativos não são criados apenas para trocar dados entre si. Eles têm como objetivo apoiar os processos, independentemente de qual seja a sua atuação. Por isso, a área do TI se faz essencial para o negócio.

Sabendo que os sistemas não trocam informações diretamente e entendendo qual organização sua estrutura atual necessita, você já pode começar a usar um ESB. E com isso, se inicia o trabalho de expor e trazer os serviços dos sistemas integrados com o ESB. Desta forma, na maioria dos casos, apenas um método de acesso, ou uma interface, precisa ser definida entre cada sistema e o ESB. Este fato sozinho já é suficiente para que considere introduzir um ESB na sua empresa.

Digamos que seja necessário que um dos sistemas que você utiliza seja reescrito ou quebrado entre departamentos e fornecedores. Ou até que precise trocar de administrador. Será responsabilidade dos profissionais de ESB lidar com essas mudanças. Porém, nenhum dos outros sistemas perceberia alguma coisa, uma vez que as interfaces deles com o ESB ficariam intactas.

Considerações Finais

Como vimos, o ESB é uma boa escolha em qualquer situação que requeira a cooperação de várias fontes de dados. Basta saber como implementar o sistema da forma mais adequada ao seu negócio. Mesmo com múltiplos métodos de acesso, ele consegue gerar bons resultados. Tudo que necessitar de integração em um ambiente claro e bem definido é potencialmente um bom caso de uso para um serviço ESB. Mas, como sempre, decidir se alguma coisa realmente é a escolha ideal vai vir da experiência.

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Renato Souza

CEO e Diretor Comercial da Prox

Renato é Diretor Comercial da Prox desde 2010. Está sempre pensando no desenvolvimento estratégico da empresa, em novas parcerias e na prospecção de novos clientes. Apaixonado pelo seu trabalho, ele tem como missão facilitar a vida das pessoas e empresas com gestão e tecnologia.

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